Tudo o que você precisa saber sobre o selo orgânico no mel e o que isso agrega ao produto.
Você já se perguntou o que realmente significa mel orgânico? Qual é a diferença entre o mel orgânico e o mel comum? Será que o preço justifica? E o mais importante: qual deles é mais saudável? Se essas perguntas já passaram pela sua cabeça, você está no lugar certo. Este artigo foi criado para tirar suas dúvidas, explicando o que faz o mel ser classificado como orgânico, além de explorar os benefícios e características desse produto. Aproveite a leitura!
O que é mel orgânico?
Para começar, é vital entender que o termo “orgânico” refere-se ao método de produção, e não ao produto em si. No Brasil, a produção de mel orgânico segue as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Neste processo, o produto final recebe uma certificação específica, garantindo que ele está em conformidade com os padrões. O selo orgânico é um símbolo dessa conformidade e qualidade.
Mas afinal, o que caracteriza o mel como orgânico? Basicamente, envolve práticas que excluem o uso de agrotóxicos, antibióticos, organismos geneticamente modificados, e processos de irradiação. As abelhas e as colmeias são mantidas em zonas limpas, livres de qualquer tipo de contaminação química que possa comprometer a qualidade do produto final.
Entenda mais sobre o selo orgânico
Para o mel ser considerado orgânico, é necessário cumprir uma série de requisitos rigorosos. Um dos critérios mais importantes considera a vegetação dentro de um raio de cinco quilômetros dos apiários. Isso porque as abelhas podem voar grandes distâncias — até três quilômetros, em alguns casos — para coletar pólen e néctar. Portanto, essa margem fornece uma garantia sobre a pureza dos recursos utilizados na produção do mel.
Além disso, para obter o selo, é essencial que as plantações vizinhas sejam livres de agrotóxicos e outros produtos químicos prejudiciais. A certificação é uma garantia de que o produto segue um padrão de qualidade e é benéfico tanto para a saúde quanto para o meio ambiente.
Diferenças entre mel orgânico e mel comum
A principal diferença entre o mel orgânico e o comum está na maneira como as plantas próximas às colmeias são cultivadas. Essas plantações, assim como as fontes de água das abelhas, devem ser isentas de agrotóxicos, conservantes, hormônios e outros agentes químicos. Além disso, práticas como o uso de organismos geneticamente modificados são estritamente proibidas.
Embora possa haver um mito de que o mel orgânico possui uma cor ou paladar diferentes, a verdade é que essas características são determinadas principalmente pela vegetação e o clima no entorno dos apiários. Para saber mais sobre como as floradas influenciam a variedade e sabor do mel, consulte este artigo.
Com relação ao preço, a diferença pode não ser tão acentuada quanto se espera. Isso ocorre porque a demanda por produtos naturais e de qualidade tem impulsionado uma oferta mais competitiva de méis orgânicos, abrangendo desde as variedades silvestres até tipos específicos, como angico ou acácia. Confira algumas opções de méis orgânicos disponíveis aqui.
Qual é mais saudável?
Tanto o mel orgânico quanto o comum são ricos em nutrientes como cálcio, ferro, zinco, magnésio, cobre, potássio, e vitaminas do complexo B, C, D e E, que oferecem inúmeros benefícios à saúde. Entretanto, o mel orgânico se destaca por agregar um valor adicional à sua produção, garantindo um processo mais natural e sustentável. Ao consumir mel orgânico, você não só minimiza o risco de exposição a resíduos de agrotóxicos, mas também apoia práticas agrícolas responsáveis, que promovem a conservação de florestas e vegetações nativas.
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